segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Bancos ajudam a colocar a leitura em dia

Se você não se importar com conversas alheias, barulho de telefone tocando e com pessoas de todos os tipos te observando, um ótimo local para você terminar de ler um livro é na fila de banco. Claro que tem que ser uma leitura leve, que não exija tanta reflexão.
Eu estava com um livro de crônicas, do jornalista Ricardo Kotscho, para terminar. Tinha “abandonado” temporariamente a leitura porque surgiram algumas outras urgentes, mas sempre que saio de casa carrego comigo um livro, para me fazer companhia no ônibus.
Hoje levei esse, faltavam pouco mais de trinta páginas.
Quando cheguei no banco observei que a fila estava grande, sem estresse, saquei da bolsa o livro e comecei a ler. Para minha surpresa havia outra mulher na fila compenetrada em sua leitura. Tentei, mas não consegui ver o título do livro dela. Pura curiosidade.
Apesar de existir uma lei municipal que proíbe os bancos de deixarem seus clientes aguardando por mais de vinte minutos, fiquei lá por meia hora, tempo suficiente que me permitiu saborear cinco crônicas.
E já que estamos falando de lei não cumprida, há uma outra, um pouco mais recente, que obriga a colocação de biombos para conceder mais privacidade aos clientes. Nesse banco em que eu estava isso também não estava de acordo.
Mas então, voltando para o objetivo deste post, quero dizer que se você tem que andar de ônibus, enfrentar alguma fila e está com algumas leituras em “atraso”, não saia de casa sem um livro. Ele será muito útil para te entreter. Enquanto espera resolver seu compromisso poderá ter o prazer da leitura, o que ajudará a não estressar com o horário. Nos casos de filas de bancos, conseguirá reverter o não-cumprimento de uma lei em algum benefício para você.
Ferik

3 comentários:

Reinaldo disse...

Sim, um livro é a melhor companhia nessas horas.

Uma sugestão: já que os bancos não conseguem mesmo eliminar as filas, ou proporcionar privacidade para seus clientes, deveriam colocar livros, renovados periodicamente, para que todos pusessem ler enquanto aguardam nas filas.

E também, emprestar livros. Sem juros.

Você vai ao banco, pega um livro e leva com você. No próximo mês, quando voltar para pagar as contas, devolve o livro.

E pega outro.

Seria uma forma de socializar os lucros dos bancos em favor da cultura.

Ferik disse...

seria sensacional!

Anônimo disse...

Aprendi muito