Chamados keitai shosetsu, em japonês, os "romances de celular" são narrativas curtas que muitas vezes contam com interação do leitor e são influenciadas pelos mangás, as histórias em quadrinhos de muito sucesso no país.
Seus autores, quase sempre adolescentes e jovens na faixa dos 20, escrevem para um público que vive grudado na telinha dos celulares.
De cada dez obras de ficção mais vendidas no primeiro semestre de 2007 no Japão, cinco começaram como "romances de celular", com tiragens médias que chegam a 400 mil exemplares, informa a imprensa japonesa.
Várias das histórias foram transformadas em livros impressos. Um exemplo é Koizora ("Céu-Amor", em tradução livre), a saga de um rapaz com câncer que rompe com a namorada para poupá-la de seu sofrimento. Publicada em livro, a obra vendeu mais de 1,3 milhão de exemplares e está para ser transformada em filme.
Os leitores das histórias de celular são, na maioria, alunas do ensino médio e mulheres na faixa dos 20, que no Japão costumam se comunicarem com mensagens de celular lidas na telinha no trajeto para a escola ou trabalho, ou em casa.
Como têm muitos diálogos e parágrafos brevíssimos para se acomodar ao tamanho da tela do celular, as histórias curtas não são vistas com bons olhos por autores tradicionais, que reclamam de falta de ambientação dos enredos, da precária descrição das cenas ou do fraco desenvolvimento de personagens.
fonte: BBC
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3 comentários:
Snif... adorei essa história que está nesse celular aí da foto! Muito comovente...
comovente? é uma comédia!
família doida que eu tenho...
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