sábado, 3 de maio de 2008

Felicidade sexual assegurada por lei

Constituinte equatoriana quer 'felicidade sexual' garantida por lei

Uma deputada constituinte governista no Equador propôs que o direito das mulheres à felicidade sexual seja garantido pela lei do país.

Maria Soledad Vela, que faz parte da Assembléia que está reescrevendo a Constituição do país, alega que as mulheres são tradicionalmente vistas apenas como objetos sexuais ou como reprodutoras.

Agora, segundo ela, as mulheres deveriam ter o direito de tomar decisões “livres, responsáveis e informadas” sobre suas vidas sexuais.

O objetivo expresso da Assembléia Constituinte é, entre outras coisas, tentar garantir uma melhor distribuição de renda e direitos para as comunidades indígenas e para os pobres.

Para Soledad Vela, as mulheres não deveriam ser deixadas de lado nesta lista.

Mas suas propostas provocaram uma intensa resposta – em sua maioria, sem surpresas, dos homens.

O deputado constituinte de oposição Leonardo Viteri acusou-a de tentar decretar “orgasmo por lei”.

Soledad Vela respondeu às críticas dizendo que nunca pediu o direito ao orgasmo, mas somente o direito de “desfrutar do sexo em uma sociedade mais livre, justa e aberta”.

BBC-Brasil

Companheira Maria Soledad:

Pode contar com nossa solidariedade e apoio irrestrito.

De nossa parte, nós, homens da esquerda latino-americana, de todos os matizes, buscaremos garantir a felicidade sexual de nossas camaradas.

Pedimos apenas um pouco de colaboração. E expectativas mais realistas.

Um comentário:

Fábio Cassimiro disse...

A existência de um projeto de lei que pretende dar direitos ao prazer feminino,ele, por si só, é prova que tais mulher não se sentem livres, para ter ou não o gozo da vida sexual. Uma grande violência.