Constituinte equatoriana quer 'felicidade sexual' garantida por lei
Uma deputada constituinte governista no Equador propôs que o direito das mulheres à felicidade sexual seja garantido pela lei do país.
Maria Soledad Vela, que faz parte da Assembléia que está reescrevendo a Constituição do país, alega que as mulheres são tradicionalmente vistas apenas como objetos sexuais ou como reprodutoras.
Agora, segundo ela, as mulheres deveriam ter o direito de tomar decisões “livres, responsáveis e informadas” sobre suas vidas sexuais.
O objetivo expresso da Assembléia Constituinte é, entre outras coisas, tentar garantir uma melhor distribuição de renda e direitos para as comunidades indígenas e para os pobres.
Para Soledad Vela, as mulheres não deveriam ser deixadas de lado nesta lista.
Mas suas propostas provocaram uma intensa resposta – em sua maioria, sem surpresas, dos homens.
O deputado constituinte de oposição Leonardo Viteri acusou-a de tentar decretar “orgasmo por lei”.
Soledad Vela respondeu às críticas dizendo que nunca pediu o direito ao orgasmo, mas somente o direito de “desfrutar do sexo em uma sociedade mais livre, justa e aberta”.
BBC-Brasil
Companheira Maria Soledad:
Pode contar com nossa solidariedade e apoio irrestrito.
De nossa parte, nós, homens da esquerda latino-americana, de todos os matizes, buscaremos garantir a felicidade sexual de nossas camaradas.
Pedimos apenas um pouco de colaboração. E expectativas mais realistas.
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Um comentário:
A existência de um projeto de lei que pretende dar direitos ao prazer feminino,ele, por si só, é prova que tais mulher não se sentem livres, para ter ou não o gozo da vida sexual. Uma grande violência.
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