A Justiça argentina condenou o general Luciano Menéndez, de 81 anos, à prisão perpétua. Embora tenha mais de 70 anos, idade que permite ao réu cumprir a pena em casa, essa regalia não lhe será oferecida. O tribunal decidiu que o comandante Luciano Menéndez deverá ser conduzido a uma unidade carcerária. Ele foi julgado e condenado pelos crimes ocorridos numa unidade militar em Córdoba, que comandou durante quatro anos.
Sua condenação é a segunda depois do fim da ditadura. Em 1988, foi processado por casos de homicídio e torturas, quatro deles seguidos de morte e quatro roubos de bebês, mas dois anos depois foi beneficiado por um indulto do ex-presidente Carlos Menem, ele próprio ex-preso político.
Em 1994 ele foi acusado pela Justiça de Roma pelo desaparecimento de cidadãos italianos na Argentina e violações aos direitos humanos. Conforme testemunhas, Menéndez supervisionava pessoalmente a aplicação de suplícios aos prisioneiros.
Essa notícia me enche de vergonha. Lembra que até hoje, no Brasil, nenhum oficial acusado de tortura sequer foi conduzido a julgamento. E uma questão de civilização: o futuro de qualquer crime depende do destino que se dá ao criminoso.
Fonte: Paulo Moreira Leite
Sua condenação é a segunda depois do fim da ditadura. Em 1988, foi processado por casos de homicídio e torturas, quatro deles seguidos de morte e quatro roubos de bebês, mas dois anos depois foi beneficiado por um indulto do ex-presidente Carlos Menem, ele próprio ex-preso político.
Em 1994 ele foi acusado pela Justiça de Roma pelo desaparecimento de cidadãos italianos na Argentina e violações aos direitos humanos. Conforme testemunhas, Menéndez supervisionava pessoalmente a aplicação de suplícios aos prisioneiros.
Essa notícia me enche de vergonha. Lembra que até hoje, no Brasil, nenhum oficial acusado de tortura sequer foi conduzido a julgamento. E uma questão de civilização: o futuro de qualquer crime depende do destino que se dá ao criminoso.
Fonte: Paulo Moreira Leite
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