Este ano a Virada Cultural de São Paulo acontece dias 26 e 27 de abril. Resolvi escrever aqui alguns toques pra quem pretende ir até Sampa curtir a festa. Leiam com atenção, pois tratam-se de lições aprendidas por quem já se ferrou muito nesse evento.
- Monte sua programação com antecedência.
Ela já está disponível aqui. Nada mais chato do que pegar a programação na hora, não ter tempo de ler direito e deixar passar o show daquela banda que você adora.
- Ao se programar, leve em consideração a distância entre os locais.
Essa é outra dica meio babaca, mas ainda tem gente que acha que vai se locomover da Av. Paulista ao CEU Rosa da China em 5 minutos.
- Fuja do pop.
Não é preconceito. O fato é que pra assistir a um show de um artista muito conhecido, você precisa chegar ao local com horas de antecedência pra conseguir um lugar legal, se submeter a empurrões, baforadas de maconha, vomitadas, bêbados caindo sobre você, e todas as desvantagens de um lugar entupido de gente. Em 2006, foi assim no show do Cordel do Fogo Encantado, e em 2007, no Nação Zumbi. Cheguei em cima da hora, e a metros de distância do palco, mal ouvindo a música, ainda sofria com o empurra-empurra. Não cheguei a ver quase nada dos shows.
- Chegue com antecedência em locais com número limitado de pessoas.
Você corre o risco de ficar pra fora. Ano passado, no show da Central Scrutinizer Band, no Municipal, cheguei com 2h de antecedência e ainda assim peguei um lugar ruim.
- Aos bêbados, drogados e adolescentes em fase de auto-afirmação:
Saiba o seu limite. Se você beber/fumar/cheirar demais, além de perder o evento e correr risco de vida, pode atrapalhar a festa de gente que não tem nada a ver com isso. Não vomite na grama, porque ela pode ser a cama de alguém. Existem também banheiros químicos, pra que o centro de São Paulo não vire uma piscina de mijo às 6 da manhã. Deixe pra despirocar num final de semana comum.
- Cuidado com os pertences.
Leve só RG ou CNH na carteira. Dinheiro, sempre espalhado pelos bolsos/sapatos; evite andar com talão de cheques e cartões de crédito, você não vai usar. Acreditem, não é nada legal perder horas da virada sustando cartões no banco. Passei por isso em 2006.
- A gente quer comida, diversão e arte.
Se você vai com bolsa ou mochila, aproveite e leve alguma coisa tipo maçã, barra de cereal, frango com farofa... quanto menos você precisar parar pra comer em padarias ou lanchonetes, melhor. Ainda são poucas as que funcionam 24 horas, e elas costumam ficar abarrotadas de gente durante a madrugada. Já quanto as bebidas, não há porque se preocupar: em todo canto tem um ambulante vendendo de água a energético, e eles não costumam explorar no preço.
- Seja cara-de-pau...
... e faça contato com aquele amigo de São Paulo, pra que você tenha um lugar pra dormir se o cansaço apertar. Caso você não tenha ninguém, a grama do Anhangabaú, perto do palco de dança, é bem confortável.
- Observe os SEUS horários.
Pode não ser uma boa ver um filme iraniano às 9h, se você está acostumado a acordar tarde. Deixe as atividades mais "cabeça" pros horários que você acha que vai estar mais ativo.
- Esteja aberto.
O legal da virada é observar a mistura: de gente, de cores, de estilos, de sons... Quando tiver um buraco na programação, aproveite pra ver algo que você nunca viu: um show de rap, uma dança indígena... você pode se surpreender.
- Use roupas confortáveis.
Leve em consideração o tempo maluco de São Paulo, pra você não passar frio nem calor. Não pense que vai arrasar no visual descolado, porque na virada cultural, todo mundo é descolado. Ano passado, meu amigo foi sem sobrancelhas e nem chamou a atenção. Se quiser atrair olhares, vá de jeans, hering branca e um tênis que não seja all-star. Aí sim, as pessoas vão te olhar como se você fosse um alien.
- Não se sinta mal se não tiver companhia.
Já fui à Virada sozinha e acompanhada, e as duas experiências foram muito legais. Sozinha você tem mais autonomia pra fugir de uma atração que não tá gostando, ou desistir daquela outra porque tá com preguiça de andar até lá.
- Aproveite!!!
É só uma vez por ano...
- Monte sua programação com antecedência.
Ela já está disponível aqui. Nada mais chato do que pegar a programação na hora, não ter tempo de ler direito e deixar passar o show daquela banda que você adora.
- Ao se programar, leve em consideração a distância entre os locais.
Essa é outra dica meio babaca, mas ainda tem gente que acha que vai se locomover da Av. Paulista ao CEU Rosa da China em 5 minutos.
- Fuja do pop.
Não é preconceito. O fato é que pra assistir a um show de um artista muito conhecido, você precisa chegar ao local com horas de antecedência pra conseguir um lugar legal, se submeter a empurrões, baforadas de maconha, vomitadas, bêbados caindo sobre você, e todas as desvantagens de um lugar entupido de gente. Em 2006, foi assim no show do Cordel do Fogo Encantado, e em 2007, no Nação Zumbi. Cheguei em cima da hora, e a metros de distância do palco, mal ouvindo a música, ainda sofria com o empurra-empurra. Não cheguei a ver quase nada dos shows.
- Chegue com antecedência em locais com número limitado de pessoas.
Você corre o risco de ficar pra fora. Ano passado, no show da Central Scrutinizer Band, no Municipal, cheguei com 2h de antecedência e ainda assim peguei um lugar ruim.
- Aos bêbados, drogados e adolescentes em fase de auto-afirmação:
Saiba o seu limite. Se você beber/fumar/cheirar demais, além de perder o evento e correr risco de vida, pode atrapalhar a festa de gente que não tem nada a ver com isso. Não vomite na grama, porque ela pode ser a cama de alguém. Existem também banheiros químicos, pra que o centro de São Paulo não vire uma piscina de mijo às 6 da manhã. Deixe pra despirocar num final de semana comum.
- Cuidado com os pertences.
Leve só RG ou CNH na carteira. Dinheiro, sempre espalhado pelos bolsos/sapatos; evite andar com talão de cheques e cartões de crédito, você não vai usar. Acreditem, não é nada legal perder horas da virada sustando cartões no banco. Passei por isso em 2006.
- A gente quer comida, diversão e arte.
Se você vai com bolsa ou mochila, aproveite e leve alguma coisa tipo maçã, barra de cereal, frango com farofa... quanto menos você precisar parar pra comer em padarias ou lanchonetes, melhor. Ainda são poucas as que funcionam 24 horas, e elas costumam ficar abarrotadas de gente durante a madrugada. Já quanto as bebidas, não há porque se preocupar: em todo canto tem um ambulante vendendo de água a energético, e eles não costumam explorar no preço.
- Seja cara-de-pau...
... e faça contato com aquele amigo de São Paulo, pra que você tenha um lugar pra dormir se o cansaço apertar. Caso você não tenha ninguém, a grama do Anhangabaú, perto do palco de dança, é bem confortável.
- Observe os SEUS horários.
Pode não ser uma boa ver um filme iraniano às 9h, se você está acostumado a acordar tarde. Deixe as atividades mais "cabeça" pros horários que você acha que vai estar mais ativo.
- Esteja aberto.
O legal da virada é observar a mistura: de gente, de cores, de estilos, de sons... Quando tiver um buraco na programação, aproveite pra ver algo que você nunca viu: um show de rap, uma dança indígena... você pode se surpreender.
- Use roupas confortáveis.
Leve em consideração o tempo maluco de São Paulo, pra você não passar frio nem calor. Não pense que vai arrasar no visual descolado, porque na virada cultural, todo mundo é descolado. Ano passado, meu amigo foi sem sobrancelhas e nem chamou a atenção. Se quiser atrair olhares, vá de jeans, hering branca e um tênis que não seja all-star. Aí sim, as pessoas vão te olhar como se você fosse um alien.
- Não se sinta mal se não tiver companhia.
Já fui à Virada sozinha e acompanhada, e as duas experiências foram muito legais. Sozinha você tem mais autonomia pra fugir de uma atração que não tá gostando, ou desistir daquela outra porque tá com preguiça de andar até lá.
- Aproveite!!!
É só uma vez por ano...
Um comentário:
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